Como adequar a sua empresa às necessidades do mercado consumidor?

Reinventar e se adequar. A frase deveria fazer parte dos propósitos das grandes corporações. Ao ser fundada, a empresa cria seus valores, missão e propósito – um norte que ajuda os funcionários e o mercado a entenderem o que direciona a companhia. No entanto, adequar-se é essencial para uma empresa que visa o crescimento contínuo, alinhado com o contexto que vivemos.

Atualmente, quais são as necessidades do mercado consumidor?

Estar atento à demanda dos consumidores é olhar ao redor (e não somente para dentro). Hoje em dia, alguns pontos têm sido importantes para transformar o cliente de uma compra única em um brandlover. Apesar de a discussão de sustentabilidade já ter deixado de ser novidade há um tempo, outros tópicos são destacados por consumidores para validar as atitudes ecologicamente corretas seguidas pelas empresas: transparência e genuinidade. Quando o assunto é sustentabilidade, empresas precisam realmente pensar no planeta — e não somente em agradar consumidores. 

De qualquer maneira, hesitar em entrar no bonde das ideias verdes e sustentáveis é prejudicial também ao negócio. E um peso no bolso pode convencer até o mais reticente gestor. Uma pesquisa feita pelo sistema FIEP mostrou que 87% dos consumidores têm a preferência de comprar em empresas sustentáveis. Mas e se o produto tiver que ser mais caro? Sem problemas: 70% disseram que não se importam em pagar um pouco a mais por isso. 

Esse movimento dos consumidores serve de alerta para grandes corporações, que podem se preparar para uma realidade em que o preço pode importar menos do que a origem de um produto ou serviço. Sabendo disso, empresas podem implementar e adequar suas estratégias com ideias genuinamente sustentáveis e transparentes.

Meio ambiente e mudanças climáticas: o que empresas podem fazer?

Um extenso relatório da McKinsey destrincha como empresas podem se adaptar às mudanças climáticas. A IKEA, por exemplo, está no processo de substituir as convencionais fontes de energia por renováveis. 

Mas como se adaptar sem perder produtividade ou lucro? A McKinsey acredita que uma possível abordagem é o “design to sustainability”, em que os novos produtos já são desenhados para minimizar o desperdício e pensados para reuso e reciclagem. 

Um exemplo de empresa que seguiu esse pensamento é a Mitsubishi Electric. A multinacional japonesa oferece um produto que, mesmo tendo sido criado em 1993, conversa diretamente com as demandas atuais do consumidor e no contexto de sustentabilidade: os secadores de mão Jet Towel. O aparelho reduz o gasto operacional – importante argumento para as empresas – e possui tratamento antibacteriano – o que atrai os consumidores. O secador é uma opção sustentável para companhias que querem inovar, adequando-se ao consumidor cada vez mais exigente. 

Outra ideia é alinhar os interesses do negócio com mudanças climáticas. A Siemens, por exemplo, desenvolveu um “portfólio ambiental”, enquanto a Saint-Gobain colocou casas sustentáveis como o core de seu negócio.

Uma boa maneira de se inspirar na hora de ser sustentável é olhar para marcas que, antes mesmo de a discussão estar aquecida, já trabalhavam de maneira ecologicamente correta. A Lush Cosmetics, por exemplo, dedica-se a entregar produtos naturais, sem testes em animais ou químicos. Mais do que o produto em si, vende-se uma ideia. 

Cuidado com o greenwashing

Já ouviu falar em greenwashing? O termo em inglês, que traduzido de maneira livre significa “lavagem verde”, remete à empresas ou organizações que, por uma questão de marketing e PR, adotam medidas verdes, mas não tem o real interesse em realmente ajudar o planeta. 

Por isso, toda ação verde tomada deve ser genuína e transparente. Afinal, caso fique claro que a iniciativa não passa de marketing, a imagem da empresa pode ficar ainda pior do que uma companhia que não se importa com o meio ambiente. Portanto, o objetivo é criar um verdadeiro ecossistema sustentável dentro da empresa. 

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